Representação nº…
Sr. Presidente,
Srs. Vereadores,
Requeiro à Mesa, ouvido o Plenário, nos termos da Legislação vigente, que se represente ao Exmo. Sr. Governador de Minas Gerais, DD. Sr. Aécio Neves e à Exma. Sra. Secretária de Estado de Educação, DD. Sra. Vanessa Guimarães, solicitando que se manifestem a respeito do processo de efetivação – LC-100, em relação ao caso que nos foi relatado por uma professora e que se segue:
– “Quando se deu o processo de efetivação eu já estava trabalhando como professora em um projeto de educação de jovens e adultos do CES/ACADEMIA, onde as aulas são ministradas à noite e em 5 bairros distintos, e cada noite um bairro é atendido.
No início do processo fui efetivada com 18 aulas e lotada na Escola Estadual Antonio Carlos, no Bairro Mariano Procópio, em substituição a uma professora licenciada e as aulas eram no horário da manhã e tarde e a licença da professora durou 3 (três) meses. Quando a professora retornou permaneci na escola cumprindo horário, pois fiquei sem aulas. Ao mesmo tempo compareci a Superintendência várias vezes para procurar aulas, até que surgiram 02 (duas) aulas no período da manhã na escola em que fui lotada e também mais 12 aulas da Escola Dom Orione, mas ainda assim fiquei excedente em 04 (quatro) aulas, e continuei cumprindo horário na Escola Estadual Antonio Carlos, quando fui chamada pelo vice-diretor da referida Escola para que eu assumisse 03 aulas de aprofundamento no período da noite. Expliquei a este senhor que a noite não seria possível em virtude de já estar trabalhando em outra escola. Aí começaram os problemas:
Fui à Superintendencia várias vezes para pedir orientação quanto a minha situação, e pedir para completar meu horário na Escola Estadual Dom Orione, onde fiquei sabendo que existem aulas de reposição, mas as pessoas que me atenderam simplesmente disseram: ‘HORÁRIO E PROBLEMA SEU, VÁ RESOLVER COM SUA ESCOLA, O QUE PODEMOS LHE INFORMAR É QUE SE VOCÊ FICAR FALTOSA SERÁ EXONERADA, MESMO ESTANDO TRABALHANDO EM OUTRO HORÁRIO’, na Escola a mesma coisa: ‘NÃO É PROBLEMA DA ESCOLA E PROBLEMA DA SUPERINTENDENCIA’. Por fim a diretora da Escola, juntamente com a Inspetora me chamaram e disseram que eu deveria assinar um documento, alegando que eu estava prejudicando a Escola e aos alunos. E também a diretora me informou que era preciso que eu ficasse faltosa para solicitar a presença de outro professor para assumir as três aulas, me
senti coagida. Voltei a Superintendência , uma das pessoas que me atendeu disse: ‘Minha filha você aqui de novo! Hoje é sexta-feira’ e, mais uma vez fiquei sem resposta.
Então resolvi procurar a Superintendente, ao que fui informada que a mesma estava saindo de férias, então enviei por escrito minha situação e ainda não obtive resposta.
Meu questionamento é quanto a falta de humanidade, flexibilidade, visão, organização e interpretação desta lei, porque o lado humano é totalmente desprezado. E a lei é para efetivar pessoas e não papéis, materiais de escritório, documentos, etc, que podem ser facilmente descartados. Continuo buscando a solução”.
Confiante na sensibilidade dos nossos Governantes, estamos no aguardo de solução para o problema
Palácio Barbosa Lima, 19 de agosto de 2008
FLÁVIO CHEKER
VEREADOR
Líder do PT