Um atendimento público, de qualidade, que respeite os pacientes e ampare seus familiares, É tendo em vista estes princípios que o vereador Flávio Cheker apresentou Projeto de Lei que institui a Rede Municipal de Atendimento ao Dependente Químico. A proposta integra a política nacional sobre drogas desenvolvida pelo Governo Federal, e que prevê instalação de unidades de tratamento nos estados e municípios.
O Projeto estabelece que a Rede seja formada pela integração das UAPs (Unidades de Atenção Primária à Saúde), UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), Centro de Atenção de Saúde Mental, e dos CAPs AD(Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas), em parceria com as comunidades terapêuticas em funcionamento na cidade. Além disso, a proposta prevê a utilização das equipes da estratégia de Saúde da Família para o atendimento primário, de diagnóstico e acolhimento dos pacientes.
Segundo o texto, após a atenção inicial, o acolhimento do usuário passa a ser feito pelos CAPs. Para tanto, o Projeto prevê que estas transformem-se em unidades terapêuticas de referência, de abrangência regional, atuando ainda na supervisão e capacitação das equipes das UAPs.
De acordo com o vereador Flávio Cheker, a política sobre drogas deve ser encarada sob a ótica da defesa dos direitos humanos, dada a conseqüência negativa que os narcóticos podem desempenhar sobre as pessoas e a sociedade. Neste sentido, uma política só será efetiva se feita em rede, mobilizando todos os instrumentos disponíveis. “Esta rede deve ser pensada para todos, mas considerando-se as singularidades de cada caso de dependência química. E as instituições componentes da referida rede devem ter uma direção única de trabalho”, afirma.
‘Projeto de lei prevê rede de acolhimento e tratamento para os vitimados pelas drogas e apoio para as famílias’
Penso que, sem duvida nenhuma, é uma excelente iniciativa, porém, muito complexa. Uma grande questão que me preocupa, é a de saber se o usuário vai querer ser ajudado. Tendo em vista que a eficácia do tratamento depende muito de uma nova postura interna do paciente, como elemento inicial e priomordial no sucesso da superação da dependencia quiímica. Penso também que, ate que ponto, acolher e tratar nao seria tão somente uma atitude paliativa referente a consequencia e nao a causa. Onde está a causa da dependencia química? Quando se manifesta? Qual importancia tem a familia nesse contexto? Qual o papel da educação? são questões que estão antes e como fundamentos da saúde da sociedade. Tratar a dependencia sim, mas onde ele começa? Ate quando vamos ficar espantando moscas e deixar de curar as feridas?
Se no projeto proposto, no que diz respeito “Atenção Primária à Saúde” estiver incluído as questões acima, entao ele esta no caminho certo e terá grande possiblidade de gerar bons frutos. Parabens Flávio Cheker, que esta iniciativa possa ser amparada por todos aqueles setores da sociedade que podem e devem fazer o mesmo.
Parabéns, pela iniciativa.Mas, s depender da Prefeitura, podemos esquecer.Nem uma impressora para que saiam os resultados dos eletroencefalogramas, o Sus tem,imagine uma iniciativa desse alcance social.