“Espero que o Concult – Conselho Municipal de Cultura nasça e seja coroado com o espírito de democracia direta, dentro dos marcos de uma sociedade plural e moderna. Conhecemos as debilidades do processo de implantação, mas estarei imbuído da visão de que se deva acolher as intervenções da sociedade e do setor artístico para o enriquecimento da estrutura que erguerá este Conselho”.
As palavras foram proferidas pelo vereador Flávio Cheker, em audiência convocada por ele, no dia 22 de agosto, para ampliar os debates que norteiam a criação do Concult. A sessão foi realizada visando atender à exigência do Sistema Nacional de Cultura a ao aprofundamento maior das discussões, antes da votação da matéria pelo Legislativo.
Reivindicações e polêmicas foram levantadas pelos participantes quanto à constituição das cadeiras a serem ocupadas no Conselho. Assessores de cultura e representantes da classe artística expressaram suas experiências e passaram diversas contribuições a serem contempladas no projeto, que ainda tramita no departamento jurídico da Prefeitura.
A Funalfa sinalizou que o mesmo deva retornar à fundação para ser encaminhado à Secretaria de Governo e só então ser levado ao plenário. Entretanto, o setor artístico propõs cautela e menos pressa, para que a política cultural possa trazer à realidade, as discussões, propostas e interesses coletivos, minimizando os problemas e dificuldades gerados nesta proposição.
Para Flávio Cheker, é fundamental que o tratamento dado ao Conselho Municipal de Cultura tenha caráter deliberativo e participativo e ressaltou a importância da Cultura e suas políticas. “Um trabalho desta natureza precisa ser coroado de democracia, onde possa haver o cotejamento de posições contrárias, com espírito participativo, sem clientelismo, mas com espaço para intervenções saudáveis que venham enriquecer e inspirar o nascimento deste importante Conselho”, concluiu.