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PELA REGULARIZAÇÃO NO MILHO BRANCO
Participando de audiência no plenário do Legislativo, no dia 20 de fevereiro, para discutir a regularização habitacional da área de ocupação do Milho Branco, o vereador Flávio Cheker cobrou, com veemência, as promessas, não cumpridas, pela Prefeitura de Juiz de Fora.“Foi afirmado durante Câmara Itinerante, realizada na Creche Municipal Paulo Freire, em 16 de agosto de 2007, que 99% dos moradores seriam imediatamente atendidos com serviços de limpeza e ligações de água, bastando solicitação à Cesama e aos órgãos responsáveis, anunciando que a promotoria pública havia liberado a instalação de água e esgoto naquela área”, lembrou o vereador.
“Entretanto, quase 400 famílias ainda continuam enfrentando os mesmos problemas. Tenho acompanhado de perto as dificuldades dessas pessoas, que moram em áreas ocupadas (algumas em situação de risco) não por opção, mas por necessidade. E através da informação da Secretaria do Governo, expectativas foram criadas e não atendidas. Este ato implica ação de responsabilidade. A Prefeitura cai no descrédito geral, por não cumprir com suas promessas e ainda quer tornar os agentes políticos coniventes com esta realidade”, enfatizou Cheker.
A ocupação no Milho Branco abrange áreas públicas e particulares e já é considerada consolidada, com mais de 400 famílias que precisam de regularização habitacional e infra-estrutura para sua urbanização. O proprietário da área particular se posicionou aberto ao diálogo e à negociação, mas a prefeitura alega que a verba que já estava destinada para solucionar o problema, por “questão técnica” não teria sido liberada pela Caixa Econômica Federal ao Executivo.
Apesar de mais uma promessa da Prefeitura de que, através do PAC (Programa de Aceleração e Crescimento) o Governo Federal estaria negociando a liberação de cerca de R$ 28 milhões com o Executivo Municipal e que este destinará parte destes recursos para solucionar os problemas no Milho Branco, Flávio Cheker requereu mais legitimidade nas palavras da atual administração.
“Por que as ações nas áreas públicas ainda não foram iniciadas? Foi dito que não há impedimentos para ligação de água… Quem de nós consegue viver sem água em um verão escaldante? Pois estes moradores estão passando por isto há muito tempo… A falta de infra-estrutura é evidente: falta coleta regular de lixo, acesso à higiene e à saúde – com esgoto a céu aberto, ruas intransitáveis… Isto é uma questão de interesse social que precisa ser gerenciada pela Prefeitura. É uma atividade pública que não pode ser vista somente em ano eleitoral… É preciso solução… Não queremos mais “palavrório”: queremos ação e resultado!”, concluiu Cheker, ovacionado pelo público.
