Ao contrário de grande parte dos museus das principais cidades do mundo, o Museu Mariano Procópio (Mapro) – um dos mais importantes do Brasil e de relevância ímpar para Juiz de Fora – segue sem disponibilizar suas obras na rede mundial em um site à sua altura. Em resposta a requerimento apresentado pelo vereador Flávio Cheker, o diretor da instituição, Douglas Fasolato, que tem se desdobrado à frente da entidade, confirmou que não há data para a implementação de um site que abrigue o acervo.
De acordo com Fasolato, esta proposta já foi apresentada à Prefeitura em 2009 e 2010. Contudo, “tanto pelos problemas gerados pela reduzida equipe, quanto pela priorização de outras atividades”, não há recursos para a elaboração do site.
No entanto, segundo o diretor do Mapro, a solução encontrada passa pela manutenção de uma página no portal do Executivo, sem ainda disponibilizar as obras da coleção.
O acesso às grandes obras pela Internet é prática cada vez mais comum dos museus ao redor do mundo – como o Museu do Louvre, de Paris, França; e o MoMA (Museum of Modern Art) de Nova Iorque, EUA. Como lembra o vereador Flávio Cheker, trata-se de um recurso de custo reduzido e de alcance formidável. “É inegável a força da rede mundial como instrumento de comunicação no mundo moderno. Investir neste meio é uma forma de levar a cultura até os extremos do planeta”.
Reconhecendo os esforços do Mapro na preservação do acervo e na propagação da cultura em Juiz de Fora, o vereador Flávio Cheker aponta a falta de prioridade que o setor cultural tem para a Prefeitura. “Recentemente, apontamos o pouco empenho do Executivo com a manutenção do acervo Silva Mello. A cultura merece mais”, afirma.
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