Reservas ecológicas transformadas em depósito de lixo e detritos. Trilhas desportivas invadidas por usuários de drogas e assaltantes. Ponto turístico devastado pela ação humana. A descrição se assemelha ao cenário de uma história de ficção, mas retrata a realidade que vem acometendo um dos principais cartões-postais de Juiz de Fora: o Morro do Imperador e seu entorno.
A situação, cada dia mais grave, será tema da primeira audiência pública de 2010 convocada por Flávio Cheker. Amparado pelo decreto 4.312, responsável pelo tombamento das encostas do Morro do Imperador, e pela lei 9.204, que cria uma Zona Especial em seu entorno, o vereador pretende cobrar providências das autoridades municipais para a resolução dos problemas, que vitimam não só a população como a própria cidade.
A audiência responde a uma demanda dos habitantes da área. Preocupados com os riscos em termos de saúde e segurança pública trazidos não só para a vizinhança do morro, mas também para os estudantes da região e as pessoas que realizam visitas ao local, eles buscaram o apoio de Flávio.
Além dos moradores, devem participar do debate público representantes da Agenda JF, do COMDEMA, do Núcleo de Turismo da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, do COMPPAC, da Secretaria de Administração, da Secretaria de Governo, da Guarda Municipal, da Polícia Florestal, do Instituto Histórico e Geográfico de Juiz de Fora, do grupo “Pequenos Escoteiros do Manoel Honório”, da Faculdade de Turismo da UFJF e do CES e de entidades do ciclismo.