Durante Audiência Pública que debateu a privatização dos serviços municipais de saúde, o vereador Flávio Cheker interveio manifestando sua preocupação com os “indicadores de resultado” obtidos após a terceirização das recém-inauguradas unidades de saúde nos bairros São Pedro e Santa Luzia. Citando dados da imprensa, Cheker relatou a situação do Município de São Paulo, onde praticamente 70% dos leitos estão sob a gestão privada, e as freqüentes denúncias de malversação dos recursos públicos, a exemplo do que ocorre com o Hospital Regional de Santa Maria, naquela cidade.
Ocupando a tribuna da Casa no Pequeno Expediente, o Vereador Flávio Cheker destacou seu espanto e manifestou também seu repúdio ao veto do Executivo, recém-publicado, ao Projeto de Lei de sua autoria que extingue a taxa de acompanhante, a “taxa do beijo”, na rodoviária de Juiz de Fora. Para Cheker, agindo assim “a Prefeitura vira as costas à população, sobretudo a mais carente, e se alia, de modo nebuloso, à iniciativa privada, que é concessionária do serviço público”. O vereador alerta para a fragilidade e idiotia das razões de veto, sobretudo quando invoca o argumento da “segurança”. “Há terminais em outros municípios com muitos milhões a mais de usuários, sem cobrança de nenhuma taxa e sem comprometimento algum da segurança”. “E há também a ilegalidade da cobrança, não prevista no edital de licitação, fato absurdamente (ou nem tanto!) ignorado pelo Poder Executivo” arrematou.
Se “nem tudo é trevas”, Cheker alegrou-se com recente pesquisa feita pelo Centro de Atenção ao Cidadão da Câmara Municipal de Juiz de Fora, quando da realização da Câmara Itinerante no Bairro São Pedro, e que apontou a indicação de três leis de autoria do vereador entre todas as citadas pelos entrevistados. As iniciativas de Cheker foram as mais lembradas pelos cidadãos!
è estarrecedor que o Estado retire uma responsabilidade de si ( exigida pela constituição Federal0 e pague alguém para administrar. isto só tende a provar a ineficiência da administração vigente, ou seja, os escolhidos para roganizar, coordenar e orientar o setor estão sendo ineficientes. A saúde de Juiz de fora conta com uma especificidade e falta de uniformidade, por exemplo, temos bairros com posto de saúde, outros com psf implantado e outros até sem posto. Universidade que oferece serviços, de nivel secundario, mas que não mantem um sistema de referencia e contra referencia com o municipio, com um sistema de informação falho, acaba por tumultuar o que já não se tem controle, como numero de consultas, dispersão de medicamentos (existem pessoas que pegam remedios em ate 3 locais diferentes – as mesmas medicações). O que precisa é de auditoria e uniformizar a saúde e não privatizar.