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O que vai acontecer na cidade a partir de hoje é de responsabilidade exclusiva da Prefeitura. É preciso que a população saiba da falta de compromisso do governo com os servidores”, disse o vereador Flávio Cheker na manifestação do funcionalismo municipal que deu início a uma paralisação de todas as atividades públicas de Juiz de Fora por 72 horas.
Perante os servidores, o vereador reafirmou a postura que tem adotado ao longo de seu mandato. “Toda vez que tiver que escolher entre as razões do Estado e as dos cidadãos, sempre me colocarei ao lado dos cidadãos”, garantiu.
Flávio defende a retomada das negociações entre os sindicatos e o Executivo municipal para a definição do percentual de reajuste do salário dos servidores públicos. O governo, contudo, insiste em manter sua posição unilateral de conceder um aumento de apenas 7%.
Como membro da Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização da Câmara Municipal, por onde a mensagem do Executivo com o reajuste deve passar antes de ser votada em plenário, Flávio pretende mostrar que a Prefeitura pode conceder um aumento maior. “Os cofres da Prefeitura estão cheios. E cada dia entra mais e mais dinheiro”, afirmou.
Ao fim da manifestação, os funcionários públicos seguiram em carreata até a Câmara Municipal para solicitar aos vereadores que se recusem a votar qualquer proposta que não seja fruto da negociação. No documento protocolado no Legislativo, os quatro sindicatos representativos do segmento – Sinpro, Sinserpru, Senge e Sind-Med – pedem ainda que os membros da Casa intermediem a reabertura do diálogo e exijam a manutenção do abono pago aos servidores que necessitam de complementação salarial até o fim das negociações.
Na próxima segunda-feira os servidores realizam outra Assembléia na Praça da Estação, às 10 horas, para definir os novos rumos do movimento.