Atendendo à solicitação de cidadãos, o vereador Flávio Cheker realizou visitas a diversos bairros esta semana. No trajeto percorrido, o que se tornou evidente foi a ausência e a precariedade de serviços básicos.
Cheker considera lamentável que atribuições elementares do poder executivo municipal ainda devam ser objeto de reivindicação. “A cobrança da execução de atividades triviais não deveria nos ocupar, mas a inércia é tanta que ela se faz imprescindível”.
A morosidade no atendimento às necessidades primárias dos cidadãos também foram destacadas por Flávio na reunião do Conselho Municipal de Saúde, realizada dia 25.
Convidado para debater o Plano Operativo Estadual de Atenção à Saúde dos Indivíduos Privados de Liberdade, que deve traçar ações e estratégias para o atendimento de detentos, o vereador demonstrou impaciência com a proposta apresentada pela Secretaria de Saúde.
O documento contempla os internos do Centro Sócio-educativo de Juiz de Fora, hoje em torno de 70 adolescentes. “E os milhares de presos que estão nas unidades prisionais da cidade?”, inquiriu Cheker.
Presidente da comissão que propôs a elaboração do plano à secretaria, o vereador ressaltou que o programa dispõe de abundantes recursos federais, apenas à espera de projetos para serem liberados, e cobrou um retorno do órgão executivo no que diz respeito aos demais centros de detenção de Juiz de Fora.
Situações como essas reforçam a avaliação realizada por Flávio na última sessão do mês de fevereiro. Ao refletir sobre os rumos assumidos pela cidade, o vereador ponderou que “Juiz de Fora se encontra entre a velocidade do coelho e a do cágado. Os problemas se multiplicam na velocidade do coelho, mas as soluções se arrastam na lentidão do cágado”.