“Há alguma iniciativa da Prefeitura em relação a estas crianças e suas famílias? Qual? Tal iniciativa se insere em qual programa ou política governamental?”, questiona.
Cheker recorre ao Estatuto da Criança e do Adolescente para alertar sobre os riscos a que essa parcela da população está exposta numa atividade inadequada. “Lugar de criança é na escola e não na rua, tentando contribuir para o orçamento familiar. Está configurada uma situação de exploração. A intervenção do Poder Público é necessária para correção dos rumos,” disse.
“A atividade dos malabares é antiga na tradição de vários povos, entre eles chineses e indianos”, explica o vereador.
“No entanto, os jogos malabares têm sua existência vinculada à diversão, ao encantamento. Hoje, infelizmente, viraram quase uma forma de sobrevivência. Há, inclusive, alguns verdadeiros “artistas de rua”, cuja habilidade e talento poderiam ser canalizados para a prática circense, de modo a assegurar emprego e renda dentro das linhas de cidadania”, finaliza Cheker.