Os usuários dos serviços socioassistenciais oferecidos pela Prefeitura de Juiz de Fora contam agora com mais uma ferramenta facilitadora de acesso à informação. A Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS) lançou, oficialmente, nesta quinta-feira, 23, uma listagem completa online que permitirá ao cidadão identificar as unidades de Proteção Básica e Proteção Especial que atendem ao seu bairro. Através da nova plataforma, o usuário poderá acessar informações como telefone e endereço das nove unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e das três do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), com a indicação dos bairros atendidos por cada uma delas. A ferramenta está disponível no site da PJF.
O Cras é a principal porta de entrada para os serviços da Proteção Básica. Através dele, a PJF presta atendimento a famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade social que moram nos bairros do seu território de abrangência. Já o Creas é a unidade pública que oferta serviços especializados e continuados a famílias e indivíduos em situação de ameaça ou violação de direitos, como vítimas de violência, maus-tratos, negligência, entre outros. O secretário de Desenvolvimento Social, Flávio Cheker, realçou o alcance da disponibilização desses dados. “Trata-se de uma medida simples, mas que exigiu grande esforço e talento técnico, o que será de enorme valia para informar a população sobre onde se dirigir em busca de seus direitos e orientações”.
A plataforma
A plataforma de informação permite ao usuário encontrar a unidade de assistência em que ele pode buscar atendimento, apenas selecionando o bairro ou microárea (loteamentos, vilas, etc) onde reside. As unidades podem ser identificadas pelo nome popular conhecido da comunidade, normalmente comum ao nome do ônibus que atende à região.
Desenvolvedor do aplicativo, o supervisor de Território Socioassistencial da SDS, Eduardo Oliveira Santos, explica que a disponibilidade da informação permite maior participação popular no sistema e oficializa a base de dados territoriais, que antes era subjetiva e informal. A exatidão acerca da abrangência de bairros e microáreas beneficia tanto os usuários da rede quanto entidades e técnicos. “A listagem facilita o acesso do usuário à rede socioassistencial e minimiza os custos do cidadão para o receber atendimento. Do lado dos técnicos que executam as políticas sociais, a consistência das informações facilita o preenchimento dos dados em questionários enviados a plataformas do Ministério de Desenvolvimentismo Social e Combate a Fome (MDS), como o Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e o Cadastro Nacional das Entidades de Assistência Social (CNEAS)”. Segundo o supervisor, as informações são atualizadas frequentemente, de acordo com o georreferenciamento da cidade, a cada novo bairro, microárea ou loteamento que surge, sendo regular ou não.
A supervisora de Avaliação e Acompanhamento de Indicadores, Auzenda Villela, foi a primeira a utilizar a plataforma, desde as fases iniciais de teste, e aprovou. Para ela, o trabalho ficou mais prático e capaz de gerar dados informativos corretos e efetivos. “Os erros nos questionários de referenciamento são frequentes pela dificuldade de referenciar as unidades que atendem a cada território. Hoje, eu consigo corrigi-los mais rapidamente, apenas consultando a plataforma, e enviar dados consistentes do CNEAS ao MDS”.
Territorialização
A territorialização é mais uma vanguarda da assistência social em Juiz de Fora, que foi uma das primeiras cidades brasileiras a aderir ao conceito de vigilância socioassistencial. Segundo a chefe do Departamento de Avaliação e Gestão da Informação (Dagi), Giovana Brito, a vigilância prevê que todo cidadão deve estar referenciado em algum território coberto pela rede de proteção básica e especial. “A territorialização evita que algum cidadão fique descoberto pelo serviço socioassistencial ou que um mesmo usuário seja atendido por mais de uma unidade, de forma concorrente”. Além da efetividade no atendimento ao cidadão, sobretudo àquele que está em vulnerabilidade social, o lançamento correto dos dados territoriais permite o cruzamento de bases, levantamento de demandas de serviços, identificação de necessidades dos territórios, monitoramento de indicadores, busca ativa de usuários em vulnerabilidade, atualização de cadastro, entre outros.
Como usar o identificador online
Inicialmente, existe um banner na página inicial do site da PJF (pjf.mg.gov.br) que direciona o usuário para a página de consulta da unidade de Cras ou Creas que atende o seu bairro ou microárea. O caminho completo éfeito de acordo com o esquema abaixo:
Para identificar o Cras de referência: Na aba “Prefeitura”, clicar em “Secretarias”>“Desenvolvimento Social”>“Serviços”>“Cras”
Para identificar o Creas de referência: Na aba “Prefeitura”, clicar em “Secretarias”>“Desenvolvimento Social”>“Serviços”>“Creas”
Já na página específica de cada serviço, o usuário precisará apenas inserir o bairro onde reside para ter acesso ao endereço e telefone do Cras ou Creas de referência, tendo acesso às políticas públicas de assistência social executadas pelo município.
* Informações com a Assessoria de Comunicação da SDS pelo telefone 3690-8314.